Como havia prometido, uma breve apresentação dos bastidores.
Não preciso dizer que sempre gostei de ler, e blá blá blá... É sempre a mesma estória. Mas, e sobre escrever?
Trabalhando em funções técnicas sempre precisei fazer relatórios, manuais, textos e coisas assim. Claros e curtos. Aprendi a resumir, muito bem.
Dois anos atrás fui co-autor de um manual técnico em inglês, tendo dois capítulos praticamente só meus. Foi onde peguei o "vírus escriturárius". Deu vontade de escrever meu próprio livro. Então comecei uma pesquisa básica na Internet, por dicas de "como escrever". Achei muita coisa interessante, inclusive pessoas dispostas a ajudar.
Mas também achei o texto de uma menina que postou em um site:
- Estou querendo escrever um livro sobre vampiros. Alguém me ajuda com uma ideia?
A resposta do site, descrita como "a melhor" foi algo assim:
- Esqueça, esse tema já está superado e batido. Sai fora. Parte para outra!
Gente, esta resposta me deixou indignado. Mesmo que o tema pudesse estar esgotado (sabemos que não está), ninguém tem o direito de destruir o sonho de uma pessoa desta maneira. Decidi eu mesmo escrever o livro que provaria a ignorância do sujeito.
Tendo o tema, faltava a estória. O destino me deu uma forcinha. Na mesma semana, uma jovem casualmente sorriu para mim e seu sorriso iluminou meu futuro. Coloquei o sorriso no rosto de uma vampira, soltei a imaginação, a trama se formou e "O sorriso de Alana" está pronto, aguardando uma Editora.
Tive que aprender a não resumir.
Nos próximos posts: meu primeiro "Não", que mandou os vampiros para a geladeira ou "Anos 70: Contos da Periferia".
E talvez um rosto para Alana.
Quem tiver paciência verá...
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