domingo, 7 de agosto de 2016

#agostonopodium



Neste mês de agosto temos dois eventos memoráveis e muito esperados.
Em um deles, mais de dez mil atletas tentarão chegar ao ponto mais alto de suas carreiras, reconhecido por uma medalha de ouro, o reconhecimento maior da carreira de um atleta. Pouco mais de trezentas medalhas serão entregues.
Oficialmente o evento é conhecido como Jogos da XXXI Olimpíada, também chamado de Jogos Olímpicos de Verão de 2016, ou popularmente como Rio 2016.
Apesar da importância de ser a primeira Olimpíada realizada no Brasil, a primeira na América do Sul, e a terceira no Hemisfério Sul, o evento sofre críticas, originadas pelo momento político do País. É considerado elitista, pois será visto ao vivo por apenas 20% da população da Cidade onde acontece e foi concebido privilegiando turistas e estrangeiros, na opinião dos excluídos. A grande porção da população só verá os reais heróis da era moderna pela TV.
O outro evento, apesar da importância, não recebe a mesma divulgação. Existem muitas semelhanças entre os dois. Também é frequentado por heróis, de todos os tipos. Os da fantasia, os do futuro, os da era medieval, os que caçam dragões e os que salvam princesas. Existem pódios onde os melhores treinadores de heróis serão reconhecidos, na forma de mesas de autógrafos. Será frequentado por uma pequena porção da população, que forma um outro tipo de elite.
Este evento é a XXIV Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se inicia logo depois da Olimpíada.
Não vou ao Rio assistir nenhuma competição, mas vou disputar um pódio na Bienal deste ano.
Nos Jogos tem atletas competindo sob a Bandeira Olímpica, os representantes dos refugiados. Coincidentemente vou à Bienal sob a bandeira dos Autores Independentes, numa iniciativa promovida pela Amazon.
Não sou um herói real da era moderna. Sou um criador de heróis e heroínas de todas as eras.

Espero vocês lá, para um bate papo físico, e um autógrafo. É uma oportunidade única.

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