Neste mês de agosto temos dois
eventos memoráveis e muito esperados.
Em um deles, mais de dez mil atletas
tentarão chegar ao ponto mais alto de suas carreiras, reconhecido por uma
medalha de ouro, o reconhecimento maior da carreira de um atleta. Pouco mais de
trezentas medalhas serão entregues.
Oficialmente o evento é conhecido
como Jogos
da XXXI Olimpíada, também chamado de Jogos Olímpicos de Verão de 2016,
ou popularmente como Rio 2016.
Apesar da importância de ser a
primeira Olimpíada realizada no Brasil, a primeira na América do Sul, e a
terceira no Hemisfério Sul, o evento sofre críticas, originadas pelo momento político
do País. É considerado elitista, pois será visto ao vivo por apenas 20% da
população da Cidade onde acontece e foi concebido privilegiando turistas e
estrangeiros, na opinião dos excluídos. A grande porção da população só verá os
reais heróis da era moderna pela TV.
O outro evento, apesar da importância,
não recebe a mesma divulgação. Existem muitas semelhanças entre os dois. Também
é frequentado por heróis, de todos os tipos. Os da fantasia, os do futuro, os
da era medieval, os que caçam dragões e os que salvam princesas. Existem pódios
onde os melhores treinadores de heróis serão reconhecidos, na forma de mesas de
autógrafos. Será frequentado por uma pequena porção da população, que forma um
outro tipo de elite.
Este evento é a XXIV
Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se inicia logo depois
da Olimpíada.
Não vou ao Rio assistir nenhuma
competição, mas vou disputar um pódio na Bienal deste ano.
Nos Jogos tem atletas competindo
sob a Bandeira Olímpica, os representantes dos refugiados. Coincidentemente vou à Bienal sob a bandeira dos Autores Independentes, numa iniciativa promovida
pela Amazon.
Não sou um herói real da era
moderna. Sou um criador de heróis e heroínas de todas as eras.
Espero vocês lá, para um bate
papo físico, e um autógrafo. É uma oportunidade única.
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